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Grupo criminoso é preso após arrecadar mais de R$ 2,5 milhões com golpes de cartão de crédito, em Fortaleza

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Os criminosos criavam documentos falsos para solicitar cartões de crédito, e depois os utilizavam para conseguir dinheiro.


Documentos, celulares, cartões de créditos e outros itens foram achados com os criminosos.

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Documentos, celulares, cartões de créditos e outros itens foram achados com os criminosos.

Três pessoas foram presas em Fortaleza, nesta quarta-feira (21), após a desarticulação de um esquema fraudulento suspeito de arrecadar mais de R$ 2,5 milhões em golpes, principalmente com cartões de créditos das vítimas.

A prisão aconteceu após trabalho da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCCLD). O trio foi capturado em um apartamento do Bairro Maraponga, com alguns equipamentos utilizados para aplicar os golpes.

“No local, foram encontrados todos esses implementos para falsificação de documentos públicos e solicitação fraudulenta de cartões de crédito. Foram encontrados esses três elementos, um que tinha mandado preventivo e outros dois que foram igualmente presos; os três em flagrante delito”, informou o titular da DCCLD, Ismael Araújo.

Diversos equipamentos e documentos falsos foram presos com o trio no apartamento em Fortaleza. — Foto: SSPDS/Reprodução

Diversos equipamentos e documentos falsos foram presos com o trio no apartamento em Fortaleza. — Foto: SSPDS/Reprodução

O delegado explica que as investigações começaram com informações das empresas de cartão de crédito, que também eram vítimas do grupo. “A partir disso, elas veem que estão ocorrendo uma série de prejuízos e recorrem à Polícia Judiciária para que seja iniciada a investigação”, comenta o delegado.

Os criminosos utilizavam dados vazados de cidadãos para aplicar os golpes. “Basicamente a partir dos dados cadastrais dos brasileiros, eles usam esses dados e, em linhas gerais, confeccionam falsificações documentais e solicitam, fraudulentamente, cartões de crédito”, reforça o delegado.

“Eles compram produtos ou simulam compras através da utilização destas maquinetas de pagamento, e o recurso (o pagamento) é enviado à conta bancária vinculada a cada uma dessas maquinetas”, complementa Araújo.

Os três presos vão responder por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação dos documentos público e privado, conforme o delegado.

G1 CE

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