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Ministro do Meio Ambiente ‘teve um estresse ambiental’, diz ministro da Defesa

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , recebeu alta do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, pouco depois das 16h desta quarta-feira (28). Ele saiu em uma cadeira de rodas.

Salles foi internado às 23h30 de terça (27), após passar mal. Segundo o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, Salles fez exames que foram considerados “normais”. Em tom de brincadeira, o general classificou o episódio como “estresse ambiental”.

“Foi estresse. Um estresse ambiental, vamos dizer.”

A agenda de Salles, que tem 44 anos, foi cancelada. O Ministério da Defesa divulgou nota onde o médico responsável pela alta do ministro do Meio Ambiente recomenda “repouso pelo prazo de cinco dias”.

Documento de alta do Ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, após internação no Hospital das Forças Armadas, no DF — Foto: ReproduçãoDocumento de alta do Ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, após internação no Hospital das Forças Armadas, no DF — Foto: Reprodução

Documento de alta do Ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, após internação no Hospital das Forças Armadas, no DF — Foto: Reprodução

Amazônia

O ministro do Meio Ambiente ganhou evidência nos últimos dias por causa das queimadas na Amazônia.

Entre janeiro e agosto, os incêndios na floresta aumentaram 82% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O órgão também constatou que, nos primeiros 21 dias de agosto, os focos de queimadas na região superaram a média para o mês dos últimos 21 anos.

“Ah, tem que fiscalizar? Bom, mas são 5 milhões de km². Não é como fiscalizar uma praça. É uma área gigantesca. A gente vê o tema da imigração ilegal. A turma não consegue fiscalizar nem a fronteira ali. Quiçá fiscalizar de maneira eficiente um território tão grande. Precisa fazer operação de controle como o governo está fazendo? Sim. Mas só isso vai resolver? Me parece que não.”

Também na segunda, Salles afirmou que a decisão da cúpula do G7 em ajudar os países atingidos pelas queimadas da Amazônia é “sempre bem-vinda”. Mais tarde, porém, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo rejeitaria a ajuda financeira.

No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro disse que o francês Emmanuel Macron terá de “retirar insultos” contra ele e contra o Brasil antes de considerar aceitar a ajuda.

G1

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