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Mourão lamenta ‘herança’ deixada por governos anteriores em agências ambientais

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Uma manhã em que investimentos e cuidados com o meio-ambiente foram discutidos em uma mesma reunião. Dessa forma ocorreu a discussão promovida na manhã desta quinta-feira, 9, pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e representantes de fundos de investimentos internacionais.

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Pelo governo federal, Mourão, que também é o coordenador do Conselho Nacional da Amazônia Legal, não esteve sozinho. Ao lado dele estiveram três ministros: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Em coletiva de imprensa realizada após a reunião com investidores internacionais, Mourão tocou em dois pontos. Primeiramente, falou que a conversa não foi diretamente com empresários do estrangeiro, mas com representantes de fundos que recebem dinheiro deles. Assim, não consegue cravar se haverá ou não mais investimentos no país.

Posteriormente, o vice-presidente afirmou que o governo atual não é o responsável pela situação atual enfrentada por órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De acordo com ele, há uma espécie de “herança maldita” deixada por gestões anteriores.

“Herdamos tanto o Ibama quanto o ICMBio com reduzido número de servidores”

“Nosso governo não é o responsável pelo desmonte de estruturas das agências ambientais. Nós herdamos tanto o Ibama quanto o ICMBio com reduzido número de servidores”, disse Mourão. Sem mencionar diretamente quais governos foram responsáveis por tal “herança”, ele apontou que parte da imprensa colabora com a propagação da versão — de acordo com ele, inverídica — de que a gestão Bolsonaro desestruturou as agências e outros órgãos ligados à proteção ambiental.

Dificuldade para investir

Por fim, o vice-presidente destacou que buscará formas para fortalecer as agências do setor. Entretanto, adiantou que não se trata de uma missão fácil. “Com as questões orçamentárias que nós vivemos e a proibição de concursos, estamos buscando uma solução, e isso é uma tarefa que o Conselho da Amazônia irá buscar, para que essas agências tenham sua força de trabalho recompletada”.

/Revista Oeste

 

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