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Prefeito que exigiu trabalho ‘voluntário’ para universitários usarem ônibus é cassado por nepotismo, na Grande Fortaleza

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Bruno Figueiredo (PDT) e o vice foram cassados na Câmara Municipal de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza.

O prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), que exigiu trabalho ‘voluntário’ para universitários usarem o ônibus da cidade, foi cassado pela Câmara Municipal pela prática de nepotismo durante gestão. O vice-prefeito Francisco Fagner também perdeu o cargo.

Uma comissão da Câmara apurou denúncias de que cargos comissionados estavam sendo usados para empregar parentes.

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Uma sobrinha e a nora do prefeito teriam sido nomeadas durante a gestão e também duas irmãs e o irmão do vice foram contratados.

O presidente da Câmara assumiu interinamente enquanto uma nova eleição acontece. O prefeito disse que não fez nada de errado, fez tudo dentro da legalidade e que vai recorrer na Justiça.

Universitários são barrados em ônibus gratuitos

 

Universitários são barrados em ônibus gratuitos em Pacajus

Universitários são barrados em ônibus gratuitos em Pacajus

No início de setembro, Bruno Figueiredo (PDT) anunciou que estudantes universitários que usam o transporte gratuito da prefeitura para ir às aulas em Fortaleza serão obrigados a realizar um trabalho voluntário obrigatório para continuar utilizando o serviço.

Um dia após a medida, um grupo de 17 universitários foi barrado no ônibus que realiza o transporte gratuito dos alunos da cidade .

O prefeito chegou a sugerir um terceiro turno para quem concilia trabalho e faculdade.

A Defensoria Pública do Ceará cobrou explicação da prefeitura.

“Trata-se de uma decisão ilegal e inconstitucional, porque nossa Constituição Brasileira, em seu Artigo 211, estabelece que os entes federados – município, estado e união – têm o dever, em colaboração, de prover a educação nacional e o direito ao transporte dos universitários é uma decorrência do direito à educação previsto constitucionalmente. Então, não é só ilegal, mas também inconstitucional”, declarou a defensora pública Lara Teles.

G1 CE

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