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Sardenha se torna primeira região italiana a ficar livre de restrições

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Pela primeira vez desde o início da pandemia, uma região italiana se torna ‘zona branca’, com melhora nos dados epidemiológicos

A ilha da Sardenha se tornou a primeira região da Itália a ficar livre de restrições, embora os casos de covid-19 continuem em números altos no resto do país, que registrou 18.916 contágios de coronavírus e 280 mortes nas últimas 24 horas.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, assinou neste sábado (27) o decreto que estabelece as novas restrições em vigor a partir de 1º de março. Pela primeira vez desde o início da pandemia, a Sardenha se torna uma “zona branca”, onde a melhora dos dados epidemiológicos permitiu que as únicas medidas mantidas sejam o uso da máscara e o distanciamento social.

A Sardenha vai no sentido contrário da tendência do país, onde várias regiões tiveram que reforçar medidas. Molise, no centro do país, e Basilicata, no sul, por exemplo, foram confinadas como “zonas vermelhas”, de máximo risco.

Ao todo, 2.907.825 casos de covid-19 foram confirmados na Itália desde o início da pandemia, entre eles 97.507 mortes por complicações da doença.

A pressão sobre os hospitais tem aumentado, e vários já superaram o nível de alerta. Entre os atuais 411.966 casos ativos, 20.588 pessoas estão internadas, 102 a mais do que no dia anterior, e 2.194 estão em unidades de terapia intensiva (UTI), um aumento de 22 em relação à véspera.

4 milhões de vacinados

Em relação às vacinações, a Itália superou a marca de 4 milhões de vacinados, com 4.156.382 doses administradas em todo o país. Até agora, 1.386.406 pessoas já receberam a vacina completa.

Lombardia e Piemonte, ao norte, e Marcas, no centro da Itália, passaram a ser consideradas de risco intermediário, ou “zonas laranjas”, assim como Emilia-Romagna, Ligúria, Toscana e as províncias autônomas de Bolzano e Trentino, ao norte, Campânia, ao sul, e Abruzos e Úmbria, no centro.

A Campânia anunciou o fechamento de todas as escolas a partir de segunda-feira (01) devido ao grande aumento de casos da variante britânica do coronavírus, principalmente nos colégios da capital, Nápoles.

O restante das regiões, como Lazio, o que inclui a capital, Roma, será mantido como “zona amarela”, ou de baixo risco.

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