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Tite não confirma escalação da Seleção, mas inicia treino com Fernandinho na vaga de Arthu

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Antes do treino de reconhecimento no estádio do Morumbi, nesta quinta-feira, o técnico Tite, da seleção brasileira, deu a última entrevista antes da estreia de sexta na Copa América, contra a Bolívia, às 21h30.

Nela, o treinador evitou falar da escalação para o jogo, mas confirmou que o volante Arthur, que está em recuperação de uma pancada no joelho direito, não vai começar a partida.

– O fato de vir aqui antes do treino me dá um álibi para esconder. Mas o Arthur não vai iniciar, porque ele não tem nenhum treino mais forte e não vou a ter a irresponsabilidade de colocá-lo – adiantou o técnico da seleção brasileira.

Logo depois da conversa com os jornalistas, Tite comandou atividade com o grupo. Arthur treinou normalmente e foi liberado pelo departamento médico e fica à disposição do treinador no banco de reservas.

As opções de Tite para o lugar de Arthur, que fazia dupla com Casemiro, são Allan e Fernandinho. Nos poucos minutos de treino aberto no Morumbi foi possível ver que o treinador iniciou o treino tático com o volante do Manchester City.

Caso confirme o substituto, o Brasil vai a campo com Alisson, Daniel Alves (C), Thiago Silva, Marquinhos, Filipe Luís; Casemiro, Fernandinho, Coutinho; Richarlison, David Neres e Firmino.

Raphael Zarko

@raphazarko

Tite distribui coletes para os reservas. Primeiro, deu colete para Fernandinho, mas depois colocou o jogador do City ao lado de Casemiro. Foi o que deu para ver nos acréscimos dos 15 min de treino aberto à imprensa

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Tite durante coletiva no estádio do Morumbi — Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.comTite durante coletiva no estádio do Morumbi — Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com

Tite durante coletiva no estádio do Morumbi — Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com

Na entrevista desta sexta-feira, no Morumbi, Tite ainda falou sobre a pressão de disputar a Copa América em casa, voltou a ser questionado sobre Neymar e respondeu também sobre Messi.

Veja abaixo outros tópicos da entrevista:

Pressão em casa

– Historicamente, sim. Não dá para fugir. Temos a consciência de que temos que construir etapas para o título. Em cima de erros e acertos. Inevitável. Somos um dos favoritos. Não somos os únicos. Temos que ter responsabilidade com alegria. Tem que ter pressão e prazer.

– O Casemiro falou algo importante. Temos que transmitir ao torcedor essa vibração, tem que ser algo de dentro. Depois pode virar carinho do torcedor. Mas tem que partir de dentro.

À la Libertadores

– É difícil… São adversários com uma característica diferente, uma competição curta. Tem um componente emocional e margem de erro pequena. Diferente de Eliminatórias. Mais parecida com a Libertadores. Mas uma coisa é certa, para ganhar tem que jogar bola. Não é de catimba, de querer ser mais macho do que ninguém. Que tenhamos a grandeza que o futebol é parte da sociedade

Messi

– Não posso dizer o que o Messi disse. A meu respeito, Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia…. sempre levam favoritismo. Fora outras, como a Venezuela, que vencer a Argentina não foi surpresa. Está muito tempo junta. Bolívia se reformatando… Peru. Mas as quatro equipes trazem isso.

Neymar

– Torço para que ele tenha saúde, luz, se recupere e as coisas sejam esclarecidas. Em uma mensagem ontem, sei que está se recuperando. Estamos na torcida. Vou repetir: aqui se fala mais de Neymar do que lá dentro. Falamos de preparação como um todo.

– Não gostaria nunca de não ter Neymar, um top 3 do mundo. Mas também sei que essas oportunidade são importantes. Elas surgem na vida. Preparem -se para elas.

Globo Esporte

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