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TSE lança programa de combate à desinformação sobre Justiça Eleitoral

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Por Rosanne D’Agostino, G1 — Brasília

Instituições públicas e privadas convidadas e interessadas assinaram um termo de adesão ao programa, cuja finalidade é enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação à imagem e à credibilidade da Justiça Eleitoral, além das próprias eleições.

A presidente da o TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que em 2018 “não se ignorava o fenômeno da desinformação” nem se minimizava a capacidade de conteúdos falsos afetarem a credibilidade das instituições, mas a intenção agora é fortalecer o combate por meio de campanhas e de maior transparência.

“Sem dúvida, o enfrentamento de problemas que o fenômeno provoca exige a adoção de medidas de curto, médio e longo prazo, apoiadas em diversas áreas”, afirmou.

“São sérios e graves os danos que a desinformação pode causar à imagem da Justiça Eleitoral. Hoje o TSE avança alguns passos”, completou.

Entre as medidas que devem ser adotadas, estão a organização interna da Justiça Eleitoral, com:

  • alfabetização midiática;
  • contenção da desinformação;
  • identificação e checagem;
  • aperfeiçoamento do ordenamento jurídico e de recursos tecnológicos.

Algumas ações, segundo o TSE, já passaram a ser executadas após as eleições 2018 e podem ser ampliadas, como:

  • estudos para disponibilizar a abertura dos códigos das urnas eletrônicas fora da Corte;
  • teste público de segurança;
  • nova urna eletrônica.

Outras podem ser implementadas e estão em fase de planejamento, entre as quais:

  • instituição de gabinetes de crise com o objetivo de identificar casos de desinformação;
  • palestras a estudantes;
  • parcerias com a Polícia Federal e Ministério Público com objetivo de estabelecer núcleos sobre desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral.
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