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Vaticano: “Suprimir uma vida humana não pode ser um direito”

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Declaração é em resposta à decisão do Senado da França de incluir o aborto na Constituição

A Pontifícia Academia para a Vida, do Vaticano, defendeu, nesta segunda-feira (4), que “não pode ser um direito” acabar com uma vida humana. A posição veio em resposta à decisão do Senado da França de incluir o aborto na Constituição.

– A Pontifícia Academia para a Vida reitera que, precisamente na era dos direitos humanos universais, não pode haver um “direito” de suprimir uma vida humana – disse, em comunicado.

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O Senado francês aprovou na última quarta (28) a inclusão do direito ao aborto na Constituição, nos mesmos termos decididos pela Assembleia Nacional há quase um mês, tornando a França o primeiro país a adotar tal medida.

A Academia do Vaticano se dirigiu a todos os governos do mundo e a todas as religiões para que, nesta fase da história, “a proteção da vida se torne uma prioridade absoluta, com passos concretos em favor da paz e da justiça social, com medidas eficazes para o acesso universal aos recursos, à educação e à saúde”.

– As situações particulares da vida e os contextos difíceis e dramáticos do nosso tempo devem ser confrontados com os instrumentos de uma civilização jurídica que olha acima de tudo para a proteção dos mais fracos e vulneráveis – argumentou.

O texto enfatiza ainda que “a proteção da vida humana é o primeiro objetivo da humanidade” e só pode se desenvolver em “um mundo sem conflitos e feridas, com a ciência, a tecnologia e a indústria a serviço da pessoa e da fraternidade”.

– Para a Igreja Católica, a defesa da vida não é uma ideologia, mas uma realidade, uma realidade humana que envolve todos os cristãos, precisamente porque são cristãos e humanos – afirmou a academia pontifícia, parafraseando um discurso do papa Francisco na audiência geral de 25 de março de 2020.

*EFE

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