Equipe Focusfocus@focus.jor.br
Após ter requerimento para convocação de dirigente do Consórcio Nordeste não aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, o senador cearense Eduardo Girão (Podemos) teceu duras críticas à CPI, afirmando que “perde a autoridade moral” e que “foi um escárnio”.
Para o parlamentar, a comissão não quer a verdade e blinda o consórcio, dirigido por Carlos Gabas e que teria vendido mais de 48 milhões em respiradores a nove estados do Nordeste e nunca feito a entrega dos equipamentos.
“Hoje é um dia muito especial nessa CPI; ela perde a sua autoridade moral. O que nós vimos aqui foi um escárnio, um tapa na cara do povo brasileiro, do cidadão de bem, que não quer ver palanque político, que quer ver uma investigação séria sobre o Governo Federal e sobre os bilhões de reais enviados a estados e municípios”, disse Girão.
Em coletiva à imprensa após sessão da comissão no Senado Federal, o cearense apresentou um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), que confirmaria que as verbas destinadas ao Consórcio Nordeste seriam federais, o que tornaria a investigação um papel do Congresso Federal.
Esse dinheiro mata. Desvio de verba pública em época de pandemia não é só corrupção. É assassinato, também. Hoje é um dia que a farsa ficou mostrada, as narrativas, toda a manipulação que existe dentro dessa CPI”, concluiu o senador Eduardo Girão.
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