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Dólar cai abaixo de R$ 4,90, e Ibovespa bate recorde, após melhora de nota do Brasil

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Moeda americana fechou a R$ 4,8652, em baixa de 0,78%; já o Ibovespa subiu 0,59%, a 131.850,9 pontos

O dólar fechou em queda pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira (19), para abaixo dos R$ 4,90, com as cotações que refletiram o recuo da moeda americana no exterior, a elevação da nota do Brasil pela agência de classificação de risco S&P e a avaliação de que, ainda que o Banco Central siga cortando juros, o país se manterá atrativo ao capital internacional.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8652 na venda, em baixa de 0,78%. Este é o menor valor de fechamento em um mês, desde 20 de novembro, quando encerrou em R$ 4,8523. Em dezembro, a moeda americana acumula baixa de 1,02%.

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, renovando máximas históricas, endossado por avanço nos pregões em Wall Street e queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, além de melhora do rating soberano do Brasil pela agência S&P.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,59%, a 131.850,9 pontos, nível recorde de fechamento. Na máxima do dia, chegou a 132.046,93 pontos, novo recorde intradia. Na mínima, a 131.085,81 pontos.

O volume financeiro somou R$ 20,6 bilhões, abaixo da média diária do mês de dezembro, de R$ 28,2 bilhões. Na parte da tarde, o mercado brasileiro recebeu mais uma boa notícia, com a S&P elevando a nota de risco de crédito do Brasil para “BB”, com perspectiva estável, ao citar a aprovação da reforma tributária.

Também à tarde, o Congresso Nacional aprovou, em sessão conjunta, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024, trazendo as linhas gerais para o Orçamento, incluindo meta de déficit primário zero para o próximo ano.

O segundo pregão da semana ainda trouxe a ata da última decisão de juros do Banco Central, no qual a autoridade monetária reforçou o cenário de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões.

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