As informações, publicadas pela Revista Veja, apontam que o “doleiro dos doleiros” relatou que a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da própria sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro, para um funcionário identificado como José Aleixo.
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De acordo com a publicação, Messer revelou aos agentes que um funcionário seu entregava de duas a três vezes por mês valores entre US$ 50.000 e US$ 300.000 na sede da emissora. Ele relatou ainda que os valores seriam compensados pelos Marinho no exterior.
A revista destaca ainda que Messer afirmou ter começado a fazer negócios com os Marinho no início dos anos 90 por intermédio de Celso Barizon, suposto gerente da conta da família no banco Safra de Nova York.
Em resposta à Veja, a família Marinho nega ter usado os serviços de Dario Messer. “Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm nem nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma maneira, nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades”, afirma a nota.