O empreendimento será construído no Complexo Industrial Portuário de Suape.
Equipe Focus
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O Grupo Edson Queiroz, controlador da Nacional Gás, participará de uma joint venture com a Copa Energia, controladora da Liquigás e Copagaz, e por um player global de armazenagem, para construção de um terminal de tancagem de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Complexo Industrial Portuário de Suape.
Segundo informou a assessoria de imprensa do grupo cearense, o investimento será da ordem de R$ 1,2 bilhão. E o objetivo é garantir o abastecimento de gás de cozinha da região Nordeste, que hoje conta com capacidade de armazenagem para apenas quatro dias.
“O GLP consumido pelo Nordeste já chega ao Brasil por Suape. Vamos instalar uma estrutura capaz de abastecer toda a região, com exceção do estado da Bahia. Além do aumento da capacidade, o terminal também reduzirá os custos da operação, já que teremos condições de armazenar volumes muito superiores aos que são feitos hoje em dia”, diz o presidente do Grupo Edson Queiroz, Carlos Rotella. “Para o Grupo Edson Queiroz é um novo negócio, adjacente ao setor que já atuamos há 70 anos”.
O novo equipamento terá como principais clientes a Nacional Gás, Copagaz e Liquigás, que devem consumir cerca de 70% do volume de negócio. “O terminal estará disponível para que outras distribuidoras possam importar diretamente o combustível contando com a nossa infraestrutura. Assim, terão mais agilidade, segurança e tecnologia à disposição”, diz Rotella.
A expectativa é que o terminal de tancagem dê ao Nordeste autonomia no abastecimento de GLP. O terminal contará com unidade de infraestrutura de 90 mil metros cúbicos de tancagem, além da implantação de dutos para movimentar a matéria-prima e fazer as conexões logísticas. O diferencial está na tecnologia inédita no Brasil, onde o gás é armazenado refrigerado, ocupando um volume reduzido e aumentando assim a capacidade de estoque. Por ano, o terminal de 60 mil metros quadrados irá comportar 1,5 milhão de toneladas de GLP.
“A presença do Grupo Edson Queiroz em Suape reforça sua estratégia de expansão da operação de players do segmento de gás no território do complexo, a partir da lacuna deixada pela Transpetro, com uma vantagem extra: a empresa possui terreno próprio dentro do porto organizado, onde já opera uma unidade de envase de GLP da empresa Nacional Gás”, disse o grupo cearense, por meio da assessoria. Os aportes já iniciaram com R$ 20 milhões investidos na requalificação nas instalações da base envasadora em botijões, essencial para o novo projeto.
