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Lira, sobre desfile militar com tanques na Esplanada amanhã: trágica coincidência

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Lira, sobre desfile militar com tanques na Esplanada amanhã: trágica coincidência

Autor – Agência Estado Tipo Notícia

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), classificou como uma “trágica coincidência” a realização de desfile militar amanhã, 10 convocado pela Marinha nos arredores do Congresso Nacional, em Brasília, pela manhã. Segundo informou a Força Armada, em nota, um comboio de veículos militares blindados fará parte de exercício militar, a Operação Formosa, promovido pela Marinha e que pela primeira vez contará com a participação do Exército e da Força Aérea.No mesmo dia, está prevista a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso pela Câmara. Para alguns parlamentares, o exercício foi visto como uma tentativa de intimidação do Congresso e de influenciar o resultado da votação.”Não é usual”, disse o presidente da Câmara sobre o exercício militar. “E não sendo usual, em um País polarizado do jeito que o Brasil está, isso dá cabimento para que se especule tratar de algum tipo de pressão. Entramos em contato com o Palácio do Planalto, falei com o presidente Bolsonaro e ele garantiu não haver esse intuito”, afirmou o parlamentar. Segundo Lira, em entrevista a O Antagonista, o desfile não deve causar problemas à votação, mas caso parlamentares e a população achem conveniente, seria possível adiar a votação da PEC.”Essa Operação Formosa acontece desde 1988 aqui em Goiás com movimentações da Marinha. Esse ano serão acrescidos o Exército e a Aeronáutica. Então não é uma coisa que foi inventada, mas também nunca houve desfile na Esplanada dos Ministérios para ir a Formosa (GO) e parar na frente do Palácio do Planalto”, afirmou Lira.Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

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VOTO IMPRESSO/PEC/VOTAÇÃO/MILITARES/tanquesLira

Lira: não podemos contestar sistema que funciona e até o momento não teve fraude

POLÍTICA20:12 | Ago. 09, 2021 Autor Agência Estado Tipo Notícia

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), diminuiu a importância das acusações, sem provas, de fraude eleitoral feitas pelo presidente Jair Bolsonaro contra o voto eletrônico. Em entrevista a O Antagonista, o presidente da Câmara também afirmou que a proposta de voto impresso, defendida por Bolsonaro, é muito menos importante do que os principais assuntos na pauta do Brasil, entre eles, o novo programa social Auxílio Brasil, a questão dos precatórios, as reformas tributária e administrativa, bem como questões ambientais “muito graves”.”Todos os parlamentares que estão na Câmara foram eleitos pela urna eletrônica. Particularmente tenho oito eleições. Seis delas, na urna eletrônica. Tenho dito sempre que nós que fomos e somos eleitos por ela não podemos estar contestando um sistema que funciona e até o momento não houve nenhum tipo de maiores esclarecimentos sobre fraudes”, disse Lira. Entretanto, o presidente da Câmara disse que não descarta alterações sobre o sistema eleitoral que possam tornar a auditoria dos votos mais clara à população.Entre as medidas, Lira destacou a ampliação dos atuais programas de auditagem das urnas para 1,5 mil ou 2,5 mil, dos atuais 400 mil aparelhos. Nas últimas eleições, cerca de 100 urnas participaram do programa de checagem. Em contraste, Lira destacou que caso seja aprovada a comprovação de voto, a medida teria de valer para 100% das urnas.A proposta de voto impresso ou comprovante eleitoral deve ser votada pelo plenário da Câmara amanhã, 10, após o parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR) ter sido derrotado na comissão especial que analisa o assunto. Segundo Lira, a decisão de enviar o texto ao Plenário foi tomada após conversa com muitos líderes, sem que houvesse unanimidade, e visa apaziguar e superar o assunto. “O que precisa haver neste momento é serenidade. Colocar água nesta fervura e que não haja vencedores nem vencidos”, disse.Hoje mais cedo, o presidente havia indicado a possibilidade de a mudança não ser aprovada. Segundo Bolsonaro, sem uma negociação ou acordo antes, o texto deve ser derrotado. O presidente da Câmara relatou que Bolsonaro se comprometeu a aceitar o resultado da votação em plenário.Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

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Lira: Bolsonaro garantiu que aceitará resultado do plenário sobre voto impresso

POLÍTICA10:44 | Ago. 09, 2021 Autor Agência Estado Tipo Notícia

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição que trata do voto impresso será analisada em plenário na terça, 10, ou quarta-feira, 11. Apesar de acreditar que “as chances de aprovação podem ser poucas”, ele disse ter conversado com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e obtido o compromisso de que o resultado da votação será respeitado.”Nossa expectativa é que os Poderes acatem com naturalidade e respeitem (o resultado do plenário)”, declarou Lira em entrevista à Rádio CBN. “O presidente Bolsonaro me garantiu que respeitaria o resultado do plenário.”Na semana passada, a comissão especial da Câmara que tratava da PEC rejeitou a proposta por 22 votos a 11. Mesmo assim, Lira optou por levar o tema para deliberação do plenário, atendendo aos interesses da base governista. Isso não quer dizer, porém, que a pauta vá avançar.”Temos uma média de 15 ou 16 partidos contrários ao voto impresso, acho que as chances de aprovação podem ser poucas”, afirmou o presidente da Câmara.Como se trata de uma PEC, para a mudança ser aprovada, precisa do apoio de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação e depois, também em duas rodadas, os votos de 49 dos 81 senadores.Lira disse que conversou com Bolsonaro na sexta-feira, após a rejeição da PEC na comissão especial. Ele admitiu que “não é usual” levar uma proposta rejeitada na comissão para votação em plenário, mas defendeu a iniciativa como “necessária”, uma vez que a pauta “esticou tanto a corda” entre os Poderes e “já passou dos limites”.Ele insistiu que “quem for vencido tem que serenar” e destacou que o tema também enfrenta resistências no Senado, onde proposta similar está travada: “Não legislar também é legislar.”Respeito à ConstituiçãoAo defender a participação de seu partido, o Progressistas, no governo, Lira também contrariou o presidente Bolsonaro e afirmou que só atua “dentro dos limites” da Constituição. “Nós jogamos dentro das quatro linhas”, declarou. “Todas as vezes que se tornar necessária a intervenção nossa, nós iremos fazer.”Na semana passada, Bolsonaro ameaçou ultrapassar os limites constitucionais ao comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de incluí-lo no inquérito das fake news.Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

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VOTO IMPRESSOPECCÂMARALira

Câmara: voto impresso e distritão devem ser votados nesta semana em plenário

Votação18:39 | Ago. 08, 2021 Autor Filipe Pereira Tipo Noticia

O projeto foi aprovado nesta quinta-feira, 5(foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)
O projeto foi aprovado nesta quinta-feira, 5(foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve levar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que trata do voto impresso, ao plenário da Casa na próxima terça-feira 10. Dessa forma, apesar de ter sido rejeitada em comissão especial na noite de quinta-feira, 5, a medida será analisada em plenário pelos 513 deputados.

Na última quinta, a comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a PEC do Voto Impresso rejeitou, por 23 votos a 11, o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Apesar de ter sido rejeitado pelo colegiado, o regimento interno da Câmara permite que a matéria seja analisada em plenário.

“O voto impresso está pautando o Brasil. Não é justo com o país e com o que a Câmara dos Deputados tem feito para enfrentar os grandes problemas do Brasil desde que assumi a presidência desta Casa”, afirmou o deputado. Segundo Lira, “a disputa já foi longe demais” e tem dividido o país.

A celeridade em pautar o tema atende aos anseios da oposição, que pretende encerrar o quanto antes o debate, já desgastado no Congresso, mas atualmente representa a principal bandeira do presidente Jair Bolsonaro. Como a iniciativa não tende a render grandes frutos ao mandatário, governistas devem focar em outras discussões.

Também nesta semana, Lira deve pautar a PEC 125/11 que impõe a adoção do voto majoritário para a escolha de deputados federais, estaduais e vereadores, o chamado distritão puro. A proposta prevê a eleição dos candidatos que obtiverem mais votos no pleito, sem levar em conta os votos dados aos partidos, como acontece no atual sistema proporcional.

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Com a análise em plenário, as PECs precisam ser aprovadas por três quintos dos deputados, o correspondente a 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação. Caso sejam aprovados na Câmara, os textos seguem para apreciação do Senado, onde também devem ser analisados em dois turnos e dependem da aprovação de, pelo menos, 54 senadores.

Nos bastidores, deputados já vislumbram a derrota dos projetos no plenário, o que aumentará o isolamento do presidente, mesmo após sua aproximação com o centrão. Caso passe na Câmara, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já sinalizou que a implementação do voto impresso e do distritão não devem ser aprovadas na Casa. 

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