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Últimas notícias de coronavírus de 2 de maio

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Mesmo com mais de 35 mil casos da Covid-19 em um dia, 18 estados americanos estão reabrindo o comércio, parques ou igrejas. O país é o epicentro da pandemia no mundo, com mais de 65 mil mortes e 1 milhão de infectados, segundo monitoramento da universidade americana Johns Hopkins.

Em Nova York, um lar de idosos relatou 46 mortes pelo coronavírus; outras 52 são suspeitas. O governador, Andrew Cuomo, avalia que as medidas restritivas evitaram cerca de 100 mil internações, e o estado vai permanecer fechado até 15 de maio. Autoridades de saúde só recomendam a reabertura quando for possível fazer testagem em massa, ainda sem data para ocorrer.

Um hospital de campanha montado no Central Park será fechado após a queda de casos da Covid-19 no estado americano. A previsão do grupo cristão que toma conta do local é que isso ocorrerá em um prazo de duas semanas, quando todos os pacientes estiverem curados.

Ainda em Nova York, o alvará de funcionamento de uma funerária no Brooklyn foi suspenso depois de dezenas de corpos serem encontrados, na quarta-feira (29), amontoados em caminhões que não tinham sistema de refrigeração, inclusive veículos usados em mudanças. A ação foi descoberta depois que moradores de áreas próximas à funerária perceberam o mau cheiro e acionaram a polícia.

Estados Unidos registram mais de 35 mil casos de coronavírus em 24 horas

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O Brasil tem mais de 96 mil casos da doença e 6.750 mil mortes, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde.

Pelo mundo

Reino Unido registrou 621 novas mortes nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados pelo governo. O país já ultrapassou a marca dos 28 mil óbitos e só fica atrás da Itália no continente europeu.

Já a França teve 166 mortes confirmadas e chegou aos 24.760 óbitos. O governo francês pretende prolongar o estado de emergência sanitária até o dia 24 de julho. Inicialmente, a medida era até o dia 23 de maio, mas foi vista como uma data prematura.

Rússia registrou mais um recorde de novos casos diários: foram 9.623 nas últimas 24 horas. O país tem mais de 114 mil casos oficialmente registrados da doença, mas, neste sábado (2), o prefeito de Moscou afirmou que, conforme indicam testes de vigilância, 2% da população da cidade está infectada. O número equivale a cerca de 250 mil pessoas, segundo o “The Guardian”. O país tem 1.222 mortes registradas, mas também tem problemas com a subnotificação.

Rússia registra mais de cinco mil casos diários de coronavírus há oito dias

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Na Índia, o governo anunciou que o país vai estender as medidas de controle de circulação da população por mais duas semanas a partir da próxima segunda-feira (4). A intenção é manter o combate à propagação do vírus no país, que tem mais de 37 mil casos da doença e 1,2 mil mortes.

O México passou de 20 mil infectados pela Covid-19 e se aproxima de 2 mil mortes provocadas pela doença. Os crematórios de Cidade do México já operam praticamente no limite.

Paraguai detectou 67 novos casos de coronavírus em um dia, sendo 63 deles em brasileiros no país, três de outros países e um último caso por contato, elevando o número total de infectados para 333 e dez mortes.

O Ministro da Saúde de Singapura informou que algumas empresas devem ser autorizadas a operar no país a partir de 12 de maio. Escolas também devem retomar as aulas, para pequenos grupos, a partir do dia 19.

Volta para casa após quase 2 meses

Após mais de um mês e meio de angústia, o pesadelo de Lígia e Thiego chegou ao fim. O casal brasileiro, que ficou retido em um cruzeiro na Itália por causa da pandemia de coronavírus, conseguiu enfim retornar ao Brasil e chegou a São Paulo neste sábado (2), em um voo vindo de Roma, com escala em Frankfurt, na Alemanha.

Lígia Cossina, que já havia conversado com o G1 antes, preferiu esperar até o momento do embarque para confirmar que estava realmente voltando.

“Estamos no limite da nossa sanidade mental”, explicou.

Ligia Cossina no quarto do hospital de campanha, montado em um hotel em Roma, na Itália — Foto: Arquivo PessoalLigia Cossina no quarto do hospital de campanha, montado em um hotel em Roma, na Itália — Foto: Arquivo Pessoal

Ligia Cossina no quarto do hospital de campanha, montado em um hotel em Roma, na Itália — Foto: Arquivo Pessoal

Homenagem de Boris Johnson

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e sua companheira Carrie Symonds deram o nome de seu bebê, Wilfred Lawrie Nicholas Johnson, em homenagem a seus avós e aos médicos que trataram o premiê britânico durante a sua internação por covid-19.

De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), Symonds fez o anúncio em sua página de uma rede social neste sábado (2), postando uma foto dela embalando o filho de 3 dias e explicando a escolha do nome. Ela elogiou a equipe de maternidade do University College Hospital em Londres e disse que seu “coração está cheio”.

“Apresentamos Wilfred Lawrie Nicholas Johnson, nascido em 29/04/20 às 9h”, escreveu em sua postagem.

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e sua companheira, Carrie Symonds, chegam para cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres, em 9 de março  — Foto: Kirsty Wigglesworth/APPrimeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e sua companheira, Carrie Symonds, chegam para cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres, em 9 de março  — Foto: Kirsty Wigglesworth/AP

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e sua companheira, Carrie Symonds, chegam para cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres, em 9 de março — Foto: Kirsty Wigglesworth/AP

G1

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